domingo, novembro 27, 2005

A Cusquice nacional e as Putas

Meus caros, hoje após uma análise profunda, cheguei á seguinte conclusão:
Somos, sem dúvida, um país de cuscos...
Não há problemas da vida de outrem que não queiramos saber, desde a discussão doméstica ao acidente de trânsito, o português quer saber, e, sabe de tudo!
Um típico acidente de trânsito na VCI, sentido Freixo – Arrábida, atrás do Hospital da Prelada (carago! pareço a TSF), cria dificuldades nos dois sentidos! Porquê?
Porque em todo o português há um cusco/conselheiro.
Vêem a chapa batida e é logo:
“Um farolin, pára-choques, embaladeiras, não lhe chegam 500 €urios” !
Da politica ao futebol, das novelas às conversas de tasco, todos sabemos, opinamos, mas no fundo nunca acertamos.
Olho em volta e até na História Nacional, há casos...
Analisando vagamente vêm-me à cabeça 2 pequenos casos que decidiram o que somos hoje como país.
Se contra factos não há argumentos, posso afirmar que os grandes acontecimentos da História Portuguesa têm como base grandes “cusquices”...
Logo para começar:
Afonso Henriques fundou o reino porque lhe foram dizer que a mãe, Sra. Dona Teresa “Guilherme”, andava aí a enrolar-se com o “não sei quantos” e ele, zásss, como bom português que era , deu na tromba à mãe e a seguir fundou o Reino de Portugal!
Mais tarde o factor” cuscos do caralho” dá de novo frutos...
Chegámos a Índia e ao Brasil! Porque somos uns cuscos inatos! Não chegava estarem aqui sossegados, tinham que ir ver o que estava mais além, atitude típica de ...
Abro aqui um parênteses, (“está aberto”, andamos nós há 500 anos, a descobrir o caminho marítimo para a Índia, para estes gajos agora andarem em tudo o que é esquina, a dizer “ Frô quer Frô??” É dose!
Mas para mim, o cúmulo da cusquice nacional é esta:
Em Portugal, se for anunciado um maremoto, ao contrário dos outros países onde as pessoas fugiriam das praias, aqui iríamos todos a correr para a costa com intenção de ver a grande onda a chegar, como mero espectáculo de circo.
Em dez minutos estaria montado um autêntico arraial, com roullotes de bifanas, vendedores de língua da sogra, carrinhos de choque, e uma discoteca ambulante.Carros de exteriores das televisões e o Mago Alexandrino a dizer que ia fazer recuar a onda só com o poder da mente.
No dia a seguir, no local do maremoto os D’ZRT davam um concerto, estes tipos dão concertos em qualquer lado, desde as lojas do LIDL as festas do Grupo Social da Caixa Geral de Depósitos eles estão em todas! Eles são o “Animal” da música popular Portuguesa.
A curiosidade matou o gato, a cusquice mata o Português!
Agora estarão todos os meus caros leitores a questionar, cadê a parte das putas?
A parte das putas : então aqui vai...
Já todos ouviram falar nos Lusiadas, escrito por esse grande icon zarolho e um chibo do caralho, tinha ele que escrever na sua obra, que os marinheiros do Gama (gajos de bem e casados mas com peso a mais nos colhões) tinham de ir ás putas?
Leiam a parte da obra a “Ilha dos amores”, nada mais nada menos, que um off-shore de Putedo!
Bendito aquele que dignificou tão necessária profissão!

3 Comments:

Blogger Unknown said...

Já vi que tens um problema com as putas. Não sejas forreta, dá-lhes gorja e verás que na próxima vez serás melhor atendido.

10:46 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

concordo com o das caldas
PORRAAAAAAAAAAAAA
se de todas as vezes q escreveste a palavra "PUTAS" no teu blog, me desses uma lambidela, a esta hora eu ja tava toda lambuzada (e tu de pau feito, ahahahahahhaha)
fika bem migo e ate sabado ;)

ahhhh ó das caldas:
sim, eu sou boa cozinheira!!!!
ehehehhe
qdo quiseres provar um petisco meu, é so marcar :)

3:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

olha lá, no post seguinte (o da merda" nao dá pra postar porquê????????
lá pq escreveste um texto de merda, achas q nao merecemos tb colocar lá uns comentários de MERDA??????
responde me no msn
beijo

3:24 da tarde  

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