Viva o Google!

Viva o Google caralho!

Pela primeira vez na vida, fiz uma busca no Google, introduzindo lentamente (como eu gosto desta palavra), e apareceu lá, em apenas uma fracção de segundos, os meus textos escritos neste espaço.

Como é tempo de comemorar o facto de eu, um vulgo Pedro Ninguém, aparecer em tão prestigiado motor de busca, claro que não é o motor de um Porsche, mas é eficaz também, abram champanhe, as putas que metam as colchas à janela tipo romaria, porque eu sou FAMOSO!

Andy Warhol, um americano abichanado, mas que tinha o toque de Midas, disse que todos temos os nossos cinco minutos de fama, eu pensei que já os tivesse, recordo com saudade quando roubei três cervejas e dois Frisumos à camioneta da distribuição de bebidas aqui na rua o que me tornou durante duas horas o mais perigoso “gangster” de São Salvador Street, ofuscado depois pelo roubo de uma revista Gina ao Tó Anilhas, mas estava enganado.
No mundo da Internet, e escrevendo apenas as palavras “dar milho aos pardais”, aparece logo o meu legado à sociedade.

Ainda me gozavam aqui na rua por eu ler muito, agora “tomem” eu estou na Internet, vocês não!

O.K., há gajos do bairro do Burro que apareceram no Jornal de Noticias por assaltos e por passarem ganza, e o falecido Teles apareceu na TVI, quando levou dois balázios dos primos, mas esses não eram da Rua.

Em nota de rodapé, este Sábado fui ao Bato, e uma amiga, reparou em algo que muito me satisfez: Eu fiz sorrir o dono do Bato!!!!

Em resumo, no Bato paga-se à entrada, seis euros por cabeça, se for o Miguel paga mais, é uma questão de diâmetro, e eu, para me fazer de engraçado à frente da menina disse ao tipo:

“- São dois para a matiné”, ela jura que ele sorriu, eu não reparei.