sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Sexo e Mulheres

Longe vão os tempos em que um gajo falar de sexo com uma mulher era coisa fácil!
Nós falávamos, nós é que sabíamos da foda, desculpem da poda, limitando-se elas a escutarem , quer por ignorância quer por pudor.

Hoje, isso mudou, acabou o pudor e foi-se a ignorância , ou seja , estamos literalmente “FODIDOS”.

Elas é que falam, elas é que percebem, elas é que nos comem. Falo, não por experiência própria mas por constatação geral.

Qual é a mulher, com mais de vinte anos que não sabe mais de sexo que nós. O.K., a Manuela Ferreira Leite ( adoro piadas politicas), mas essa não conta.
Em qualquer sítio, a qualquer hora em qualquer lugar, se discutimos sobre experiências sexuais com uma mulher, somos logo bombardeados com perguntas , com relatos sobre um ex-namorado, um ex-marido existe sempre um “ex” qualquer, para o melhor e para o pior , mas existe e para sermos comparados.
Do tamanho do instrumento à duração do concerto, tudo em nós é e vai ser avaliado, comparado e posteriormente comentado.
A um gajo maduro, como eu, isso não afecta, mas eu preocupo-me é com os putos que começam a agora a dar as suas primeiras quecas.
Antes, um gajo dava uma queca com medo de engravidar a miúda, ou com medo da doença famosa, agora dá com medo de falhar e numa sociedade competitiva como a nossa, falhar não é hipótese.
Deixo aqui um apelo as mulheres que eventualmente leiam este texto, e que depois ainda falem comigo, para serem meigas com os miúdos e também com os machos lusitanos, que pensa que “fazer o amor” é dar as ancas e a ouvir o relato do Benfica ao mesmo tempo.
Para uma melhor harmonia , sejam pacientes, nós também já fomos!

Ensinem em vez de criticar

domingo, fevereiro 19, 2006

A Corrida das Baleias!

Desde miúdo que sinto um fascínio irracional por Faróis, atrai-me o serviço público que eles prestam, fascinam-me certos locais aonde eles se situam e toda a atmosfera quase mística que me transmitem.

De todos os faróis que conheço, o de Leça é sem duvida o melhor. Perguntam porquê e eu respondo. Foi o primeiro farol que conheci, é o que fica mais perto de minha casa e sem dúvida o que atrai mais visitantes, especialmente à noite!

Há umas noites atrás fui tomar café a Leça, e para meu espanto, ao passar junto ao farol, reparei que havia um estranho aglomerado de carros junto ao farol, alguns faziam fila, para entrar para uma espécie de descampado situado a uns metros do farol, eu, que sou um homem sem grandes maldades, comentei para uma pessoa que estava comigo, “Aquelas pessoas são como eu, adoram faróis” sem no entanto perceber o sorriso irónico da minha companhia!

Ao deparar com tal romária, e como sou do povo, resolvi ir também.

Ao chegar junto do tal descampado, reparei logo numa coisa, os carros estavam mal posicionados para apreciarem a beleza do Farol, mas depois percebi que o que aquelas pessoas realmente estavam a fazer. O interesse delas era outro.
Não era o Farol que as reunia em sim, mas sim, a Luz. A Luz do farol reflectida na imensidão do Oceano ali à frente.

Era bonito de se ver os carros ali estacionados, virados para o mar, a admirarem o espectáculo luminoso proporcionado pela luz daquele farol, num ambiente recolhedor e intimista, tão intimista que em certos carros colocavam jornais nos vidros laterais para assim poderem absorver melhor aqueles “picares de olho luminosos” que o farol dava em cada 10 segundos.

Estava uma noite fria, o que tornava o ambiente proporcionado pelo calor do carro um conforto quase caseiro, mas com um senão, muitos carros ficavam com os vidros embaciados, e eu como sou um sujeito prestável, decidi ajudar.

Peguei num pano de camurça, sai do carro e dirigi-me ao carro mais próximo, bati ao vidro e o tipo abriu com uma cara de chateado. Pedi desculpa e ofereci o pano, expliquei, que tal como eles, eu também era um apaixonado por faróis, ao que ele disse.

“Ó meu grande filho da puta, não vês que eu estou aqui a ver a corrida das baleias?”,

Acto continuo fechou o vidro, arrancou, deixando-me a olhar para o oceano a tentar ver a corrida.

A minha irmã, que estava no carro, envergonhada pelo que o tipo me disse, chamou-me para ir embora.

Ainda hoje, não sei como é que andavam baleias tão perto da costa

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Clones

Há dias, em conversa com uma amiga especial, não nunca a comi nem ela a mim, gostamos demais um do outro para isso, e ela fez a seguinte observação.

“ Um gajo se fode com o seu clone, é homossexual, é incesto ou é masturbação?”

Esta pergunta fez-me pensar e questionar uma data de teorias que andavam adormecidas.

Com a evolução diaria da ciência genética qualquer dia todo o ser humano terá um clone, e. nas voltas da vida um dia numa esquina qualquer damos de cara com esse nosso clone e…., bem acho que já perceberam!

Eu tenho um espírito bastante liberal, não sou homofóbico, até gosto de fufas ,mas mesmo assim há merdas que me confundem, senão vejamos.

Um gajo que dê umas quecas com uma fufa, que normalmente é o macho na relação com outra gaja , será paneleiro?
Ou uma mulher, que dê umas fodas com uma gay, que normalmente é o passivo será ela fufa?
Ou então, o que será um casal em que ele seja paneleiro e ela fufa, serão um casal normal ou serão uma casal diferente?
As vezes tenho saudades dos tempos em que um gajo só fodia gajas e o resto era tabu!

Estreia hoje o filme Brokeback Mountain do Ang Lee, , que relata uma história de amor entre dois cowboys nos Estados Unidos. Dizem os críticos que é uma história de amor épica, ao nível de “E tudo o vento levou “ ou “Casablanca”, conhecendo eu o espírito empreendedor da TVI, mais dia ou menos dia, também termos novela sobre este tema.
Claro que em Portugal, não há cowboys, mas há Campinos! Fica a sugestão.

Se gostaram deste “post” agradeçam a Vera, pois foi ela que me deu o tema para hoje eu divagar.
Vera, hoje foste a minha musa, ainda bem que conseguimos ser amigos sem segundas intenções, é que gosto demais de ti para darmos umas cambalhotas e sei que o sentimento é recíproco.

A respeito do tema, dos clones, como até sei que há pessoas inteligentes a lerem isto, deixem sugestões, eu cá digo que é punheta!

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Fiel ou Infiel.

Eu vi o Fiel ou Infiel, sim, eu, vi esse programa da TVI. E vi com agrado, gostei do que vi e apoio e o programa.
Vou, como é meu habito explicar o porquê desta minha afirmação.

O programa, como vocês todos sabem, a mim vocês não me enganam e sei que já o viram, consiste em casais, neste caso portugueses, que aparentemente colocam os seus namorados/ namoradas, em situações que os levam a ser fiéis ou infiéis.
Um apresentador, tipo one man show, é inglês o termo, cheio de energia e botox, os conjugues “traídos”, um publico em estúdio sequioso de sangue e os “colaboradores” do programa que servem de isco.
E é aqui que reside a minha admiração e o êxito do programa, as gajas são boas os gajos musculosos.

Quando eu digo que as gajas são boas, falo em tudo, mamas, cús, e bonitas, algumas tem cara de puta, mas há quem gosto. Há tarados para tudo, até para gajas com aspecto de putas.

Os gajos também são “vistosos” e digo isto não por apreciar homens, mas porque sei apreciar a concorrência. Como dizia Shun – Tzú, “Conhece o teu inimigo melhor do que a ti próprio.”

E sabem porque resulta o programa? Porque as gajas e gajos que lá vão provocar os seus conjugue, são invariavelmente, uma merda!
São feios, são gordos, mas acima de tudo são burros!
Um gajo, com um camafeu em casa, ou uma tipa com um anormal, o que mais sonham é ter um príncipe ou princesa, na esperança que um beijo encantado os transforme de sapos em realeza.
Há também outra explicação, é existir entre os conjugues amor cego, e uma dedicação absoluta, pois pode dar-se o caso de a pretexto do programa, concederem à sua cara-metade o que sempre sonharam e sem gastarem um tostão., que é, poderem dar uns amassos com umas “deusas” ou “deuses”.

Como dizia alguém, no amor e na guerra vale tudo! Até levar com um par de cornos por simpátia!