No meu tempo!

Normalmente, quando começamos a utilizar a expressão, “ No meu tempo”, só significa uma coisa, ESTAMOS A FICAR VELHOS!

Pois é, a puta da idade avança galopante e nada podemos fazer para o evitar.

Este sábado, fui tomar café com uns amigos, o café – bar era simpático, gajas giras e boas, mas para mal dos meus pecados e são poucos, eram na sua maioria “pitas”.
Muito homens gostam de mulheres mais novas, eu não, eu cá gosto de trintonas e como eu sou trintão, creio que elas estão bem para mim!

Se há coisa que gosto particularmente de fazer,e até me acusam de ser “babão”, é apreciar uma mulher que passa, mas cada vez mais os meus olhares viram-se para mulheres “mais” velhas, as vezes até podem não o ser, mas se aparentarem , “fixe” estou lá.

Se alguma psicóloga ler este texto, psicólogos não, esses são ainda mais marados do que eu , que me deixe um post a explicar o porquê desta “fixação”!

Se a psicóloga for especialmente gira, não for nenhum saco camafeu e se eu em portagens não gastar mais de 3 euros a partir da zona do Porto, ou se ela quiser dar consultas e acompanhamento "especial" a partir das 23 horas no farol de Leçatambém pode deixar nome e contacto.

Mas, voltando ao tema, dei por mim a tagarelar com os meus amigos frases do tipo.“ No meu tempo não havia telemóveis, no meu tempo as gajas não depilavam a cera e merdas dessas.

Mas a verdade é só uma, o meu “tempo” foi há dez ou quinze anos atrás!

Nesse tempo, a revista Gina vendia-se à porta do Rivoli, hoje vou lá tomar “chá”, íamos para a baixa no 52, agora nem existe essa linha de autocarro.
No meu tempo, quando atendíamos ao telefone dizíamos, “Quem fala?”, agora “ Aonde estas?”, no meu tempo íamos à discoteca engatar gajas, agora são elas que nos engatam, enfim no meu tempo a passávamos a vida, agora é a vida que passa por nós!

Posso estar a ficar velho, cota , sei lá, mas tenho saudades do meu tempo, talvez da inocência ou apenas sou mais um velho no jardim.

Amanhã, se me lembrar, que isto da idade fode a memória, vou começar a escrever sobre os ícones da minha juventude.

Sono pesado, ou uma estranha forma de adeus!

Detesto histórias de amor, e de gajos lamechas.
Há dias, li este texto, por acaso não o li, fui eu que o escrevi a pensar como uma gaja!
Aqui encontramos os suspiros de amor, ou alguma coisa assim.

Eis as linhas:

Acordei com o barulho da chuva, amanhecia e tu não estavas, não te senti sair!
O teu lado da cama estava frio, tu não estavas, não te senti sair!
No quarto ainda sentia o teu cheiro, misturado com o meu, tu não estavas, não te senti sair!
Tentei voltar a adormecer, não consegui, lentamente, como depois de um longo mergulho voltei à superfície, ofegante, tu não estavas, não te senti sair!
Contei os minutos, vi passar as horas, tu não estavas, não te senti sair!

Foda-se o gajo o gajo tinha o sono pesado!
São estas merdas que me revoltam e que me tiram do sério, se ela saíu sem ele dar conta é porque estava com pressa, ou então tinha o marido á espera, que culpa tem a gaja que ele durma muito? Mais, seria ela uma profissional do sexo?

Para a próxima, bebe menos. Ou faz como eu, dorme sozinho.

Cartas de amor, quem as não tem!

Hoje, não critico, não praguejo, apenas revelo , o que pode ser o inicio de um livro, de um romance, de algo que comecei, mas não sei se vou acabar, descubram...

Para ser de mais facil compreensão, permitam-me uma introdução.

As linhas que se seguem foram trocadas por um homem uma mulher, o resto, quem sabe, com a vossa ajuda, nasça algo...

Ele:
Certa manhã, acordei com um nó na garganta, pensei que era sede, mas eras tu!
Descobri que não posso viver sem ti, sem saber que nós dois somos um!
Quero acordar calmamente, sem a mágoa de não te sentir aqui.
Queres completar a minha existência?

Ela:
Sim, e se sentires o sol mais quente e o mar mais azul e brilhante, risos de criança nos teus ouvidos, se ouvires uns passos leves e ficares inquieto, se sentires o calor da lareira e pensares em dois copos, dois sorrisos, e no cheiro fresco dos lençóis, então a tua existência será mais completa, serei eu…e tu?

Ele:
Eu serei como os miudos em vespera de Natal, ansioso para que chegue esse momento, estarei nervoso como se fosse marcar o penaltie no ultimo minuto da final do mundial.
Sim, tudo será perfeito, quando onós dois formos um!

A Origem Humana, ou como Deus nos fodeu!

Uma destas noites acordei sobressaltado, com uma dúvida que me perseguia desde tenra infância, A ORIGEM DO HOMEM!

Eu fui à catequese, obrigado pela família, mas também porque tinha uma forte esperança em namorar com a catequista, não que ela fosse grande espingarda, mas o que sabe um miúdo com sete ou oito anos.

Lá, na catequese, entre outras coisas, aprendi que o Homem descendia de Adão e Eva (não é o filme com o Joaquim de Almeida e a Maria de Medeiros, são outros), que Deus, ao criar o Mundo, depois de o achar tão belo, decidiu criar um Homem, diz a lenda que a partir de barro e pó e depois para o Homem não estar só, decidiu dar-lhe uma gaja, a EVA!

E é aqui que começa o problema, o meu problema:

Deus, aproveita que Adão está a dormir profundamente; em coma, drogado bêbado não sei, e saca-lhe uma costela e a partir da dita costela cria a Eva.
Este acto, aparentemente poético, esconde graves problemas, quer éticos quer legais, senão vejamos.

Deus comete um acto, que visto à luz do Direito, é condenavel como ofensa corporal grave (aproveita-se de um gajo estar a dormir e extrai-lhe uma costela), quer ético, Deus ao criar a mulher a partir de uma costela é o primeiro gajo a praticar a clonagem humana.

Resumindo, a origem da humanidade, a nossa origem, nasce de uma acto criminoso de Deus!

Mais, Adão e Eva, e seguindo sempre o Antigo Testamento, tiveram muitos filhos, sendo os mais conhecidos Caim e Abel, mas há aqui uma situação que me falha, com quem “foderam” eles para dar origem ao resto da descendência? Com as irmãs, com a Mãe, seriam Caim e Abel irmãos e pais dos próprios filhos? Se o eram terá sido por isso que andaram ao estalo um com o outro? E Adão fazia com as filhas?

Bem, sempre é mais fácil acreditar nesta teoria do que naquela que nós descendemos do macaco e que o berço da humanidade está em África, é que com os anos que tenham ainda não vi nada feito por pretos que tivesse acabado bem! A não ser que Adão fosse preto, e aí explicava esta confusão toda!

Mas, quer uma teoria quer outra deixa-me completamente fodido. É que se por um lado não fico feliz por saber que somos todos clones e filhos de relações incestuosas, por outro também não me agrada saber que descendo de macacos ou pretos.

Com esta, é que Deus nos fodeu.

Enfim, resta-me acreditar que Deus era um gajo bonito. É que segundo rezam as escrituras, ele fez-nos à imagem e semelhança dele, e assim sendo eu já sei aonde fui buscar tanta beleza.

Já agora, se alguém arranjar uma teoria para a origem das especies que não meta, clonagem, relações incestuosas, macacos e afins, deixem noticías.

Um bem haja irmãos.

Estações de Serviço

Na prática, uma estação de serviço numa Auto-Estrada, serve para desenrascar numa emergência, para descanso depois de longas horas de condução ou em ultimo caso para uma bucha de emergência.

É isso que acontece no estrangeiro, mas cá, não.

Para o Português, uma Estação de Serviço é um Oásis no meio de um deserto, é o ir para fora cá dentro, é a hipotese de se cruzar com alguma pessoa famosa ou até com os D'Zrt!

O Português adora as Estações de Serviço, param em todas, vão a todas, estão em todas.

Não há caso algum que alguém faça um Porto - Lisboa, sem parar nas Estações de Serviço, “ Se o Alfa para nas Estações , caralho, paramos nós também.”

Parar numa, para os putos e a mulher mijarem e nós vermos as boazonas que por lá andam , ainda vai, mas o português vai mais longe, o português para em todas.

Para em Antuã, para tomar café, para na Mealhada para comprar sandes de leitão ( quer dizer as aparas do leitão), para em Pombal porque é tradição, “já o meu pai parava no Manjar do Marquês”, para em Leiria para comprar uma Virgem Maria, para em Santarém para meter gota ( mouros do caralho a mim não me apanham tusto) e em Aveiras de Cima, para preparem os trocos para a portagem.

Mais do que necessidade é habito e nós somos um país de hábitos .

Há dias, vi um grupo de excursionistas com destino a Fátima, os velhos todos refastelados na estação de serviço a comerem as sandes sem tirarem o celofane e a comentarem “ Isto é que é a comida de plástico, que o meu neto fala “, o pretexto da excursão era Fátima, o objectivo esse era outro, era mais tenebroso.
Um ultimo pensamento. Tenho vindo a reparar que as estações de serviço também servem de ponto de enagte para a paneleirada lusa.
A paneleirada além de andar atrevida e ousada, e a culpa é do Esquadrão G, também andam esquesitos ou esquesitas.
Não se contentam em "mamar" a um gajo qualquer ! Agora e segundo os anúncios que eles "postam" nas portas das casas de banho querem " MOTORISTAS". Alguém me sabe explicar?