quarta-feira, março 29, 2006

Grafittis Gay

Quero esclarecer desde já, que não tenho nada contra Gays e muito menos contra Grafiites!

Eu sou contra é os paneleiros que escrevem anúncios nas casas de banho públicas, muitas vezes com erros ortográficos.

Quem, por azar e necessidade já teve que recorrer a casas de pública, de estações de serviço ou afins , com certeza que já leu anúncios do género " Chupo piças a camionistas com bigode", ou " Quero o teu caralho na minha boca". É degradante.

Está um gajo sentado a cagar, sossegado a pensar como vai enganar o patrão, a imaginar as mamas da vizinha ou o coro que vai bater á mulher para poder dar uma foda na amante no fim-de-semana, e zás, lê aquilo.

Um gajo que seja pouco macho perde logo a vontade de fazer seja lá o que for, menos de cagar, pois a esta altura já o fez.

Peço aos paneleiros deste país, que evitem escrever estes anúncios, primeiro porque são aberrações ortográficas, segundo porque já é muito mau termos que nos aliviar nas casas de banho em questão, quanto mais imaginar que ao nosso lado pode estar um panão a chupar um camionista de bigode!

Ah, já agora, porquê o bigode?

segunda-feira, março 27, 2006

A Pesca

“ Não lhe dês um peixe, ensina-o a pescar”

É mais ou menos isto que vem na Bíblia. Começo com esta frase, para me debruçar sobre um comentário proferido por um amigo, quando eu lhe disse que ia para os copos. Disse ele, “ – Boa pesca” “Boa pesca?” perguntei eu? – Sim, de gajas!” completou!

Achei curiosa a afirmação e estabeleci logo paralelismos com as diversas formas de pesca que conheço.

Assim, e partindo da analogia entre a pesca e o engate, temos:

O Pescador de alto-mar
Normalmente é um gajo casado, de boa posição social, que uma vez por mês e na companhia de amigos saí para a faina.
Tal como o tipo que adora pesca de alto-mar, este também se faz ao largo, ao largo de casa, e frequenta sítios como o Passerelle o Life e outras águas agitadas desta cidade, os seus “troféus” não são os normais atuns, espadartes ou tubarões, mas antes Checas, Húngaras e outros especímenes de leste.

Como são bons clientes, o patrão do barco, ou chulo, como queiram, faz mais de metade do trabalho, só tendo o “pescador” ajeitar a “cana” e sacar o pescado, claro que no fim paga e paga bem!

O Pescador da margem do rio

Já todos vocês viram aqueles desgraçados aos fim-de-semana junto ao Rio Douro a pescar.
O que eu chamo de pescador da beira-rio, são os divorciados, juntam-se em grupos e combinam saídas para as discotecas e bares da moda, como isco usam perfumes bons e roupas de marca. Até há os que levam a chave do carro na mão, quando o motivo é pescar, todos os iscos valem.
Eu nos pescadores à sério, já vi iscos que brilham no escuro, também os há para engates, chama-se diamantes.
Tal como os pescadores a sério, encontram a coragem para uma noite de má pescaria junto dos comparsas de engate ou pesca e emborcam uns vodkas ou vinho conforme os casos. Mas algo os une, só desejam que chegue o próximo fim-de-semana para voltarem à pesca.

Por fim temos, a mais baixa e asquerosa forma de pescar,

O Pescador da borda do esgoto

Todos os odeiam, todos os acham nojentos, mas estes pescam sempre.
Acho que todos sabem, que junto as saídas dos esgotos que poluem este Douro, há centenas de tainhas, que se alimentam da merda, elas lambuzam-se em merda.
Estes pescadores, usam a chamada “fateixa” um anzol de três bicos, que ao ser atirado para o meio daquela confusão que é o jantar das tainhas no esgoto, agarram sempre alguma.

Ora, na pesca do engate, também existem estes verdadeiros artistas, a fateixa deles é o piropo, género “O Morcona comia-te o sufixo” ou então “ Ó jóia, anda cá ao ourives “
Podemos encontra-los em discos tipo o La Movida e similares, onde as tainhas que lá param querem é ser pescadas e comidas, não importa por quem e estes pescadores só querem é comer.

Já dizia o meu falecido avô, “ Um peixe depois de amanhado e bem regado sabe sempre bem! “, eu acrescento à laia de conselho, - Bebam antes, bebam durante, bebam depois, porque estas tainhas são mesmo intragáveis .

Não se esqueçam que nem sempre tudo o que vem à rede é peixe, as vezes também se pesca carne, em forma de chouriço.

Este vosso amigo não gosta de pescar, gosta de ser pescado e em águas muito calmas, ali para os lados de Leça, no Tuareg ou no Batô!

quarta-feira, março 22, 2006

Colombo

Não quero com este texto maçar ninguém, mas como ás vezes tenho uns acessos de cultura, coisa rara em mim, hoje escrevo sobre uma dúvida para alguns mas uma certeza para mim, a naturalidade de Cristóvão Colombo!

A história ensina-nos desde os bancos da escola que Cristóvão Colombo, era Genovês e que provinha de uma família de humildes tecelões.

Grande tanga, digo eu!

Começamos logo pela sua origem humilde, se ele de facto era um humilde tecelão, como é que depois chegava a Portugal, frequentava a corte do Rei mais poderoso da época , D. João II,e casava com uma fidalga? Era o mesmo que hoje em dia um preto da Cova da Moura chegar à Quinta da Marinha e casar com a filha de uma tia!!!! O amor é lindo mas a cores. O que deixa cair por terra a origem humilde dele.
Avancemos que ainda quero ir ao Dragão, a primeira terra que Colombo descobre é uma grande ilha, que ele baptiza de Cuba! Sim isso mesmo, como a nossa, mas Cuba no Alentejo já existia quando Colombo chega as Ámericas.

E esta merda confunde-me, porquê que um Genovês, ao serviço dos Reis de Espanha, chama ao que ele acredita ser uma grande descoberta, o nome de uma terra portuguesa? Coincidência? Coincidências para mim são um gajo ir ao Pingo Doce e ver lá a Marisa Cruz, ou encontar o Animal as cavalitas de um jornalista!

Para finalizar, o famoso episódio do Ovo de Colombo!

Diz a lenda, que Colombo durante um banquete foi interpelado por um Espanhol, sobre as suas capacidades , que o que ele fez até nem era difícil, o descobrir o Novo Mundo.
Levantou-se, pegou um ovo de galinha fresco e convidou a todos os presentes que tentassem colocá-lo de forma que se mantivesse em pé sobre um dos seus extremos".
A ocorrência teve bastante aceitação. Quase todos os presentes entraram logo naquele jogo e tentaram um após o outro, uns com mais, outros com menos convicção, ante o olhar atento dos demais. Mas passava o tempo e ninguém conseguia descobrir a maneira de conseguir que aquele ovo danado mantivesse o equilíbrio.
Finalmente Colombo pôs-se em pé, com ar solene, aproximou-se , pegou o ovo e o bateu levemente contra a superfície da mesa até que quebrou um pouco da casca de uma das pontas e graças a este pequeno achatamento o ovo se manteve perfeitamente na posição vertical.
Resumindo, fodeu os Espanhóis, com uma habilidade tipicamente portuguesa!
Vocês não teriam feito o mesmo?

Só para matar a curiosidade, o tal Colombo, chamava-se Salvador Fernandes Zarco, e era Alentejano, dai ter demorado tanto tempo a chegar à América, até nisso os alentejanos são lentos.

segunda-feira, março 20, 2006

Venham conhecer a casa

Se há tradição, mania, ou o que queiram chamar, que eu ainda não entendi, é quando vamos a primeira vez a casa de alguém, os donos da casa insistirem em :
“ Venham conhecer a casa “.

Eu, que por norma só vou à casa de quem não conheço para jantar à borla, ou para ver a Sport Tv de borla, não estou minimamente interessado no resto.

Não sei o que os leva a fazer isso, as vezes a pessoas que nunca viram na vida, em irem mostrar os lugares íntimos do sítio aonde vivem.
Que nos digam, a casa de banho é ali, não vá um gajo ter vontade de mijar ou assim, e ter que aliviar-se no jardim, que nos mostrem a sala de jantar, ou de estar conforme a situação, a varanda ou terraços para apanhar ar e curar bebedeiras, mas o quarto aonde dão azo ás suas fantasias e devaneios sexuais é , na minha humilde opinião, demais!

Não consigo, ir nessas visitas guiadas, vejo a cozinha, por uma questão de higiene, pois é de lá que vai sair a comida que vou chular á borla( sou mitra mas gosto de comer bem), vejo a sala e escolho o melhor sofá para ver o jogo, mas ao quarto recuso a ir.

As poucas vezes que fui, passei o resto do serão a imaginar o que aquele casal fazia naquele quarto, as voltas que davam naquela cama.
Mais, as poucas vezes que fui a casa de amigas que moravam sozinhas e elas insistiram para eu ir ver o quarto, só uma ideia me assaltava a cabeça, e acho que já sabem qual é!

Portanto, e para que sirva de aviso aos poucos casais e ás raras mulheres que por acaso passam por este blog, NÃO ME LEVEM AO QUARTO, a não ser que seja para dar uso à cama, aí o caso muda de figura e eu dispenso, pelo menos durante a primeira visita de conhecer o resto da casa.